sexta-feira, 22 de julho de 2011

Flechas e cupidos

"Meu cupido deve ter mal de Parkinson" (Tati Bernardi)

É com essa frase genial que eu começo o post de hoje:)
E vamos ao famoso, ao mais cliche, ao mais comentado, ao mais musicalizado tema de todos os tempos, lugares e sociedades: o amor.
Não que eu esteja la muito inspirada pra isso, mas eu gostei tanto da frase que tinha que registrá-la em algum lugar, e como ela fala sobre isso, inevitavel tocar no assunto.
Impossível nunca ter se encontrado com ele. Nem que seja o amor materno, familiar, fraterno, solidário, enfim. O amor move as atitudes mais belas e eu desconfio que o mundo ainda nao tenha se autodestruído porque esse sentimento persistente resiste no coraçao até dos mais poderosos.
Mas o cupido atira flechas para "aquele tal amor"e que eu tambem acredito(e espero) que seja conhecido de todos...Não precisa ser o definitivo,o da sua vida, a metade da sua laranja ou a tampa da sua panela(nossa que romantico), mas aquela paixao que voce desconfie ser amor. E pode ate ter se tornado depois.
A verdade é que essa flecha ai te deixa com a perna tremendo, o coração disparado, a mao suando, o pensamento focado em uma só coisa, o mundo rodando em uma outra trajetória e os olhos brilhando, alem claro, daquele sorrisinho patético ao além. Ta, acho que isso é paixão, mas sei la tambem, nenhum dicionário mesmo que contenha, nao conseguirá definir perfeitamento o conceito de paixão e amor. São complexos, porque são próprios de cada um, mas por outro lado, universais. As vezes, distintos, outras vezes causa-consequência e ainda podem estar intimamente ligados. Não importa. Seja la como for, para mim, ambos são essenciais, a paixão claro, tem sua fase, mas o amor.....Mesmo quando a flecha atinge os alvos tortuosos, se expressando das mais diversas formas, ele  sim, é vital.
 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

pouco tempo, poucas palavras

"É preciso se despir da vaidade das certezas para alcançar a dor do outro – movimento imprescindível para o amor." Eliane Brum

domingo, 3 de julho de 2011

me....mórias

Uma música inspiradora, um toque de criatividade, um bocado de nostalgia e outro tanto de saudades e go ahead:)
Não sei exatamente se é uma mania, mas sempre me pego pensando no que ja vivi...A viagem ao passado é constante, ao futuro tambem, mas esta é assunto para outro post. Nunca imaginei conhecer tantas pessoas, lugares, momentos, experiencias, na verdade, quando percebi ja estava vivendo e talvez seja a fugacidade que me faz querer reviver sempre, recordando. Fotos, fotos sao os registros mais concretos, além das cartas e vídeos, que nos transportam para outras epocas junto com aquele sentimento de nostalgia, saudade e dúvida por nao saber exatamente como estao algumas pessoas, por onde elas andam ou se lembram de ti.
Relembrar é como afirmar sua própria história. É ter a certeza de que voce está fazendo, nem que seja pequena, mas alguma diferença na vida de alguem. Que voce fez parte, em algum momento, da história de outra pessoa. E a sensação é melhor ainda, quando voce consegue carregar algumas delas consigo, mais do que na memória, mas na convivencia atual.  É o que chamam por aí de amigos, na verdadeira essencia do siginificado.
E ainda dizem que uma memória fraca seria ideal....Nao acredito nisso. Viver deslumbradamente sem lembrar o que vc ja fez, seja bom ou ruim, é como existir, apenas.Respirar, piscar os olhos, mas nao utilizar isso como um instrumento, e sim como objetivo, como fim. Existo agora, o minuto atrás nao existe e esse agora tambem nao(porque a um minuto depois, esse agora será o passado). É viver sem aprender. E o que vale uma vida sem aprender com aquilo que ja passamos?
Como diz meu pai: "Tudo em exagero faz mal", e com as recordaçoes nao sao diferentes.... É bom resgatá-las as vezes, mas só as vezes, mais especificamente, naquelas em que voce se sente a sujeira do grao de areia do deserto, como se fosse a pessoa mais insignificante do mundo. Ideal mesmo é o equilíbrio entre o o antes e o depois, que giram em torno do agora.