sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Abaixo

Eu vou continuar o post sobre fronteiras depois, se nao perco muito tempo. Mas ressalto que as questões aqui reveladas são de opinião própria e quanto a essa questão complexa e geopolitica especificamente eu nao tenho opiniao. Acredito nas razoes de ambos os lados e se houvesse uma solução, com certeza ja teria sido tomada pelos grandes líderes. Ignore os erros de digitação<<<<mania de nao reler o que eu escrevo:)
queridos poucos leitores, obrigada por estarem aqui :) e lembre-se, feed backs sao otimos hahahaha
Lia.

Sobre fronteiras

Pode ser um traço, um rio, um monumento, um documento, uma placa com alguns dizeres, um muro, uma cerca, uma palavra, uma roupa, um tratado. Seja qual for a forma pela qual se manifesta, as fronteiras podem ser (in)dispensáveis.
O que exatamente define um país? Geopoliticamente, um povo, um Estado e um lugar.Um território.Mas o que define um território?O que faz esse lado ser meu e aquele ali seu? E qual sera exatamente a demarcação? Uma placa, um rio ou uma cerca sao suficientes para separar histórias, língua, cultura, pessoas?Por que ser colocada aqui e não logo ali? Sim, eu sei que cada caso é um caso, e na maior parte das vezes(para nao dizer em todas), geopoliticamente, o maior potência decide. Eu vou até aqui porque eu tenho dinheiro e poder o suficiente para isso. Ok, simples. Não, não é simples. Para pegar o caso com mais repercurssão e, por isso, mais conhecido: Milhares de palestinos e israelenses ja morreram durante anos buscando a resposta daquelas perguntas. Buscando saber qual será o limite entre a minha Terra Prometida e o seu território, seu, por ocupação. Explico. Aliás, olha a minha prepotencia querendo explicar uma questão histórica, complexa e muitoo, mas muito antiga. Na verdade, em resumo bem resumido e levando em consideração a minha posição de estudante (que nunca foi para lá e nao conhece nenhuma pessoa vivente dessa situação), a questão é basicamente a disputa de dois povos por um território, objetivando o reconhecimento de um Estado Nação. Antes de Cristo, Moises foi incumbido de levar o povo judeu a Terra Prometida(da onde jorraria leite e mel). Libertando-os da escravidao, levou-os ao que hoje é a terra na Ásia próxima do Egito, da Jordânia e da Síria. Depois, por muito tempo, foram expulsos de lá e se dispersaram pelo mundo. Queeeem chegou lá? Sim, os árabes hoje chamados de Palestinos, o que nao é muito espantoso ja que aquela região tem vários deles.
Passado alguns anos, os judeus, antes dispersos, se organizaram num movimento e decidiram voltar ao que era deles, por direito(para eles). Juntos então, judeus e palestinos, iniciam a matéria que mais pira os estudantes que não sao fãs de geografia(prazer):a questão palestina. Muitas guerras desde então ocorrem entre judeus e todos os arabes ao redor e no interior desse territorio, que talvez seja o mais conturbado da face da Terra. Isso tudo porque, o que antes era uma questão de fronteira, agora é uma questao ideológica, enraizada, que envolve religião, história, etnia, vingança, honra. Atormenta muito mais do que as grandes potências, as crianças, que ja nascem sabendo que o maior inimigo é aquele do outro lado da rua, do outro lado da Faixa, do outro lado dos fuzis. E aí, quem tem exatamente o poder para resolver a questão? Por enquanto(sim, eu sou otimista), ninguem, caso contrário, ninguem mais morreria diariamente naquela região. Mas o destaque é para a fronteira, se presente, pode gerar conflitos épicos, mas se ausente, esses podem ser maiores ainda.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Sobre sonhos

Eu sei, eu prometi e eu cumprirei, por isso, o pequeno post de hoje contem poucas palavras minhas e elas nao trazem filosofias. Mas precisava deixar "guardado" esse poema que diz tanta coisa em apenas tres estrofes. Aqui vai. Reflita voce mesmo. Ou simplesmente leia, tanto faz, o importante é conhecê-lo.

"Sonhe com aquilo que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passaram por suas vidas."
Clarice Lispector

http://www.youtube.com/watch?v=iSbiKzU4-jI&feature=related



sábado, 13 de agosto de 2011

Tudo tudo tudo

No próximo post, nao filosofarei. Vamos discutir sobre política, a ciência, religiao, violencia, a globalização, qualquer coisa que nao tenha haver com sentimentos, com esperança. Algo mais concreto, menos abstrato, menos complexo. Ok, nao consegui. Se voce ainda nao entendeu, o próximo post, é esse aqui e eu nao falarei de nada citado. Fica pra próxima...

Aos poucos, e bem aos poucos mesmo(voce pode olhar nas datas aqui do lado), eu estou descobrindo uma nova face das palavras. Todo mundo sempre diz e está escrito em todo lugar, sobre seu poder de transformar, de somar, de mudar, enfim, sobre o poder das letras. Mas nunca se sabe a plenitude de algo se  esse algo nao for vivido. E com elas nao foi diferente. É como se ao final de cada post, eu fosse um pouquinho mais diferente do que era ao iniciá-lo. Algumas vezes, vem aquele sentimento de trabalho mal- feito, e outras, a sensação de dever cumprido, ou mesmo, de alívio, por poder, de alguma forma, extravasar aquilo que transborda ou o que sufoca....Assim, o pior analfabetismo talvez seja aquele que, mesmo reconhecendo-as, nao utiliza as palavras em toda a sua essencia.
São elas que, além de me acompanhar durante muitas horas do dia nos livros didáticos, me ajudam a entender um pouco sobre o que se passa dentro de nós. Quando as coisas nao vao la muito bem, "o tudo" junto com o "vai dar certo", alem daquela outra, a tal da "esperança" e "fé" se juntam todas num verdadeiro espetáculo na minha mente. Para me movimentarem para frente. Sempre pra frente. Palavras sao a simplificação daquilo que temos de mais profundo. É como se o "everything is gonna be alright" nao se finalizasse em si e sim no que conceitua. Mas, só de imaginá-lo em letreiros luminosos, alguma coisa muda.
Afinal, se nao for assim, se nao for nossa esperança de que tudo vai dar certo, a gente para. Pelo menos eu paro. E parar, sei la, é tao meio do caminho, é tao sem graça. No fim, voce estará no mesmo  lugar e nada aconteceu, nem de bom, nem de ruim...
Ok Lia, super fácil nao pensar em desistir pra voce né? Nao. Eu sei que nao. Não necessariamente desistir, mas as vezes, cansa. Cansa andar, cansa cair, cansa continuar. Tirando aquelas exceçoes dignas de muita admiração, acredito que a maior parte de nos, mortais, se importa sim de fazer um tremendo esforço para levantar e, logo depois, tropeçar e enfim, encontrar outra "queridíssima pedra" no caminho. Desculpe-me a metáfora mais batida de todos os tempo, mas eu nao consigo ver de outra forma a nao ser essa. A de que voce tem uma estrada, um caminho, quer chegar laaaa na frente, mas ela nao é plana, não é pequena, não é livre,não é larga, não é facil. Além disso, ela nao é a única. Ou seja, nao bastasse todo o medo, força, energia, otimismo, ainda tem a angústia de ter escolhido a certa ou não.
Por mais que voce saiba, se conveça e acredite de verdade que tudo vai passar. Isso ainda é muito pouco para "transformar" seus momentos de desânimo, em momentos simples, pouco importantes. Contudo, são esses os momentos mais inspiradores. Bem dizia uma pessoa muito especial, que quando estamos felizes, o que interessa é viver assim. É bom. Ma são os momentos tristes que nos fazem pensar, refletir e nos constroem como pessoa. Assim, inspiração nao significa, necessariamete, bons textos. Com toda certeza, porém, sao os textos mais sinceros...
Lia




Obs: Sempre me incomodou pessoas implorando por comentários. Por isso, nao quero pedi-los para ninguem, cada um o faz por livre e espontanea vontade. Maaas, eu queria taaanto saber se isso aqui conta comigo e comigo mesmo. Se está ruim, bom ou indiferente. Sei la, qualquer feed back seria muito bem vindo! Try it:)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Minutos preciosos durante a vida inteira

"“Melhor ficar com o rosto vermelho durante dois minutos do que com um sorriso amarelo a vida inteira"
  
Nem todo mundo sabe o que quer, aliás, as pessoas mais interessantes talvez nunca saibam. Mas a maioria opta pelo caminho mais cômodo. E assim, o mundo se enche de gente sem personalidade, rosto, identidade.Todos produtos de um só sistema. E nessa uniformalizaçao, o que realmente vale a pena, fica perdido. Nao existe espaço para sonhos, sentimentos, aliás, que coisa mais utópica, nao é mesmo? Nao, nao é. Se por acaso ainda acreditamos em algo, é porque sentimos. E se sentimos, existimos. Ainda assim, acredito que só existimos quando nos permitimos ser quem somos. Nao que saibamos necessariamente o que se esconde em nós em plenitude, mas sabemos exatamente o que nao relaciona-se com o pronome meu ou com o verbo ser.Ou ainda, com os dois juntos. 
Bochechas vermelhas sao incontroláveis e, por serem involutarias, nao está na lista das reaçoes mais preferidas por ninguem, aposto. Revelam o que nao queríamos demonstrar. Vergonha, paixao, falta de graça. E no fundo, o outro nao pode conhecer nossa "fraqueza". Ninguem pode. Por que nao? Se viemos todos do mesmo lugar, estamos na mesma dimensao e temos, todos, sem exceçao, o mesmo fim (ou quase fim), por que não acreditar na mesma "fórmula" a qual fomos programados. Porque, inutilmente, procuramos ser melhores. O que seria ótimo, caso a comparação fosse com nós mesmos, e nao com o outro. Inútil pelo mais cliche dos motivos: sempre haverá alguem......bla bla bla(entende-se melhor e pior que voce em todas as situaçoes).
Mas, a preocupação com a imagem, nao deveria ser maior que a preocupação com o sentido de estar aqui, com a sua consciencia. Nao que eu acredite na teoria do "dane-se os outros", afinal, a própria consciencia inclui opinioes próprias aperfeiçoadas com as quais convivemos, com as opinioes alheias. Se nao fosse assim, dane-se o social, cada um vive num iglu e se congela sozinho.
Aí, cada um prefere o sorriso que causa dor nas bochechas a tê-las coradinhas naturalmente (por que com blush, é perfeitamente aceitável...mas esse é assunto pra outro post).


Aiai.