sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Passageira(o)

A vida é curta. Todos ja ouvimos falar, mas no fundo, ninguem acredita. Apenas quando a morte chega em alguem proximo ou quase próximo que essa frase ressoa como se nunca tivesse saido de dentro de nos. O mundo parece parar e entre todas as expressoes que podem vir a nossa mente, a que me tomou no dia de hoje nao foi apenas a expressao, mas a música: "vida louca vida". Isso porque, no meio da torturante rotina, nos feriados, finais de semana, ferias, churrascos e pequenas preocupaçoes, a gente simplesmente esquece que tudo isso é apenas uma parte do todo que nos trouxe aqui. Esquecemos o que verdadeiramente importa, esquecemos que é só uma chance para amar, pra fazer amigos, pra ser feliz. É só essa vida e pode parecer curta, mas é suficiente para fazer tudo o que temos que fazer. E quando alguem a "perde", a gente lembra que vai perder tambem. E parece que tudo passa a ser olhado de uma outra forma, com o sentimento de, MEUDEUS, alguns minutos ele estava ali, agora nao está mais. E eu? Eu ainda tenho alguns minutos, será que nao vale a pena fazer valer o que eles realmente merecem?
Mas logo depois nos esquecemos e voltamos a nossas vidas pacatas. A nos preocupar com o que nao é digno de preocupação. A nos importar com gente que nao merece atenção. Isso tudo porque nossa memória é curta. Talvez seja uma forma de defesa contra a tenebrosa sensação de morrer, mas, ainda sim, pensar no fim, pode trazer a nobre sensação de usar o presente como o próprio nome diz.  

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